Cpers faz ato e vigília em frente ao Palácio Piratini em busca de reposição salarial

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Cpers (Divulgação)

Nesta terça-feira, o Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers) realiza em frente ao Palácio Piratini, em Porto Alegre, um ato e vigília seguindo o movimento 'Reposição Já', ação que busca reposição salarial para todos os educadores, professores e funcionários na ativa e aposentados.

A mobilização iniciou na segunda-feira. Foi entregue um ofício com argumentos e dados levantados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Diesse), que demostra a possibilidade de garantir reposição salarial para toda categoria. Até quarta-feira, os professores seguirão em vigília.

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Antes da entrega do documento, o governo havia dito não ter recursos para repor o salário de toda a categoria. No entanto, de acordo com informações apresentadas pela Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (CAGE/RS), o saldo em conta do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) é de R$ 675 milhões, o que demonstra que seria possível assegurar a reposição linear de 32% para toda a categoria.

Conforme o Dieese, funcionários de escola têm um dos piores salários do Rio Grande do Sul, cujo básico é de R$ 620.

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- Somos funcionários. Somos reconhecidos como educadores pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. No governo Olívio Dutra, fomos incluídos no quadro da educação. Desde então, todos os reajustes que os governos deram para o magistério foram estendidos aos funcionários. É revoltante estarmos de fora do projeto. - cobra Juçara Borges, diretora do Departamento de Funcionários de Escola.

O Projeto de Lei (PL) 467/2021, que trata da reposição, poderá entrar em votação na Assembleia nesta terça. O Cpers convocou toda a categoria para estar em vigília nesta terça e quarta-feira, em frente ao Piratini, a partir de 9h.

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O Diário entrou em contato com a Secretaria Estadual da Educação (Seduc) em busca de uma resposta sobre o pedido do Cpers. Entretanto, ainda não se teve retorno.

Colaborou: Fellipe Medeiros